29 de junho por Ralf e Diego.

Eis que tudo muda. A Luz se faz Sol. Enfim, amanhã realmente é um novo dia, e a janela da vida se abre em um turbilhão de sonhos guardados.
Que fique cravado em linhas digitais ou não, estes são os pesados passos de quem não tem medo de si. Essa é a caminhada para ver o Sol nascer e se por, ouvir o galo e a coruja, os pensamentos se desfazendo e refazendo uma nova contagem. Um novo rumo na balança. Enfim pesou para o lado certo.
Nesse dias um amigo me falou: segue o rumo do teu coração. E eu descobri que tenho ouvidos, e escutei as batidas cada vez mais fortes. Senti o chão voltar. Não estamos sós nessa parada. Há aqueles que desconfiam, mas tem muita gente que tem certeza. E o que mais importa nesse momento está ao nosso alcance. Sinto que posso realizar até aquele velho impossível. Aquele, que por muitas vezes negou o fato. Ficou com medo. Aceitou a contradição em termos. Chega!
Já basta. Já somos grandes o suficiente para saber do que estamos falando. Já sabemos o que não queremos. Não temos mais tempo a perder.
Paradigmas quebrados, novas histórias. Estamos no comando, e é assim que vai ser.
Agradeço a todos que nos apoiaram até então. Este manifesto de liberdade é o último elo que nos prende. Chegou a hora de provar para nós mesmos e para quem quer que seja. Já gastamos tempo demais com vocês. E corrijo aquele velho e mofado ditado: " Tempo é vida" e dinheiro, bom, a gente dá um jeito como todo e qualquer brasileiro.
De agora em diante tome cuidado com as palavras, pois agora tenho boca além de ouvidos.
Temos o mundo todo ao redor. As possibilidades são infinitas!
Aos nossos pais, vossos filhos. Tudo que foi herdado está guardado, e nesse momento será utilizado.
Apartir do dia primeiro de julho, um novo calendário começa a valer.
Quebraremos os grilhões desta vida mesquinha, de vender o corpo e a alma pra gente que nem nos conhece. Como o poeta diria: "o meu psquiatra me enche de remédios e não conhece o meu coração". Mas nem sempre os donos da bola sabem jogar, meu irmão. Futebol é arte, e arte é liberdade de vida. É liberdade de expressão.
E agora chegou a nossa vez de agir. As palavras já não tem valor. Novas ações criam novas palavras, e a frase da vez é adeus emprego. Temos nossos próprio negócio.
Vamos fazer do nosso jeito, e contaremos com a ajuda daquele a quem todos temem. Daquilo que não se conhece. Do que ainda está por vir.

Para coisas novas acontecerem, é preciso fazer o que nunca foi feito. A frase é clichê, mas ninguém entende. Por que se entendessem, não teriam nos atrasado tanto.
Muito obrigado, a vocês, ao que não se conhece e ainda assim pode existir.

Somos nos mesmos, gostem ou não.


Apaguem as luzes, o espetáculo vai começar.